Transformação da agricultura tradicional, no século XVIII,
que se afirmou primeiro e mais intensamente em Inglaterra. Encontra-se
directamente ligada à alteração das velhas estruturas de propriedade rural (e,
logo, dos laços entre os proprietários e o campesinato), ao crescimento
demográfico e ao aumento dos mercados de exportação desse país.
Uma primeira revolução (não implicando esse termo uma
alteração brusca, mas sim a convergência de uma série de mudanças importantes)
deu-se em finais do século XVII e princípios do século XVIII, promovida por
capitalistas burgueses e pela pequena nobreza rural que pretendia ampliar e
melhorar as suas explorações. Caracterizou-se sobretudo pela introdução do
sistema de rotação de culturas e pelas novas relações de produção, alterando-se
o regime de propriedade.
A revolução agrícola estende-se pelo tempo e nela se incluem
a diversificação de cultivos (alguns dos novos produtos haviam sido importados
do território americano ou asiático, após os descobrimentos, tais como a
batata, o feijão ou o milho, que se tornaram base da alimentação de boa parte
da população), a introdução de adubos minerais e a introdução de maquinaria.
A evolução da agricultura e dos regimes de propriedade
diferiu nos vários países da Europa; na Europa de leste, persistiram relações e
métodos tradicionais, e na Europa do Mediterrâneo as evoluções foram lentas e
pouco intensas.
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