Holocausto, A vergonha da humanidade

Estamos ainda recordados das atrocidades cometidas pelo domínio nazi da Alemanha, especialmente entre 1932 e 1945, durante esse período, o partido nazi, chefiado por seu führer Adolf Hitler, causaram grande perseguição racista, especialmente a Judeus e Eslavos.

Durante o Holocausto as autoridades alemãs também destruíram grandes partes de outros grupos considerados "racialmente inferiores": os ciganos, os deficientes físicos e mentais, e eslavos (poloneses, russos e de outros países do leste europeu). Outros grupos eram perseguidos por seu comportamento político, ideológico ou comportamental, tais como os comunistas, os socialistas, as Testemunhas de Jeová e os homossexuais.

O museu do holocausto e as Testemunhas de Jeová

Existiu também um grupo, identificado pelo regime nazista como os “Triângulos Roxos”. Esse grupo religioso, conhecido atualmente como as Testemunhas de Jeová, sofreram grandes atrocidades, não pela sua nacionalidade, raça ou etnia, mas devido á sua consciência, que adere á bíblia como autoridade, e a seu autor, Jeová Deus.

O Regime nazista, fez uma intensa perseguição as Testemunhas de Jeová, um ataque muito desproporcional ao seu numero. Porque este interesse nas Testemunhas? Elas, por motivos de objeção de consciência, recusavam-se a saudar Hitler como führer. Como consequência, os nazis proscreveram a obra das testemunhas de Jeová, em 1933 em todo o seu território. Acusadas de Desobediência Civil e Religiosa, Elas estiveram entre os primeiros a serem lançados nos campos de concentração nazi.

“Em última análise, mais de 30.000 Testemunhas foram perseguidas pelos nazistas”, - Museu do Holocausto

O United States Holocaust Memorial Museum, localizado em Washington, DC, dedica-se a apresentar a história de todos os grupos perseguidos pelos nazistas, incluindo as Testemunhas de Jeová. Através de artefactos, documentos, testemunho gravado de testemunhas oculares, fotos históricas e filmes, as experiências do tempo de guerra de vários grupos vitimados são incluídas na exibição, na biblioteca e nos arquivos do museu. O museu gravou entrevistas com 74 Testemunhas de Jeová que foram vítimas do domínio nazista. O museu abriu ao público em abril de 1993.

Um folheto publicado pelo Museu Memorial do Holocausto, dos Estados Unidos, em Washington, DC, declara: “As Testemunhas de Jeová resistiram à intensa perseguição sob o regime nazista. . . . A coragem da vasta maioria em se recusar [a renunciar à sua religião], em face de tortura, maus-tratos em campos de concentração e, às vezes, execução, granjeou-lhes o respeito de muitos contemporâneos.” Então acrescenta: “Durante a libertação dos campos, as Testemunhas de Jeová continuaram o seu trabalho, misturando-se entre os sobreviventes, fazendo conversos.”

Ainda na Revista a "Sentinela" de 1 de Junho de 2009, intitulada, "Todas as religiões levam ao mesmo Deus?". Publicada mensalmente pelas Testemunhas de Jeová pode ler-se:

 A adoração verdadeira une as pessoas por meio do amor. Jesus explicou a seus discípulos: “Eu vos dou um novo mandamento, que vos ameis uns aos outros; assim como eu vos amei, que também vos ameis uns aos outros. Por meio disso saberão todos que sois meus discípulos, se tiverdes amor entre vós.” Os verdadeiros seguidores de Cristo precisam mostrar um amor tão marcante uns pelos outros que quem os observa os identifica como os verdadeiros adoradores. — João 13:34, 35.

Por essa razão, os cristãos verdadeiros nem mesmo pensariam em pegar em armas contra outros numa guerra. Será que os membros das igrejas têm seguido esse padrão? Na Segunda Guerra Mundial, o único grande grupo religioso que se recusou de modo firme e constante a apoiar a guerra de qualquer maneira foram as Testemunhas de Jeová. O Dr. Hanns Lilje, ex-bispo da Igreja Protestante em Hannover, Alemanha, escreveu o seguinte sobre as Testemunhas de Jeová: “Elas podem de direito dizer que foram o único grande grupo de objetores de consciência no Terceiro Reich.” Durante a guerra, as Testemunhas de Jeová em muitos países preferiram sofrer represálias a promover ou apoiar a guerra.