quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

Uma Era de Terror






1933, um ex-obscuro  católico austríaco, tornara-se chanceler da Alemanha. Não demorou muito a desrespeitar a Liga das Nações e o Tratado de Versalhes, cujos termos achava ele terem humilhado a Alemanha desde 1919. Assim, Rejeitou as Restrições do Tratado, e Começou a reconstruir as Forças Armadas Alemãs. Fala-mos de um dos homens mais temidos e odiados do Sec XX, Seu nome?  Adolf Hitler.

Em seu manifesto político, Mein Kampf (Minha Luta), Hitler explicou por que mais tarde recorreu ao terror espiritual baseado em mentiras e calúnias: “Trata-se duma tática baseada no cálculo preciso de todas as fraquezas humanas, e seu resultado levará ao sucesso quase que com precisão matemática . . . Eu consegui um entendimento idêntico da importância do terror físico para com o indivíduo e as massas.”
Hitler estabeleceu a Gestapo, que, junto com as SS, tornaram-se instrumento de terror. Por perseguir implacavelmente as minorias, ele conseguiu o respeitoso temor da maioria sem suscitar-lhe o ódio. Esta maioria não tão silenciosa saudou a Hitler como seu führer. Independente de sua formação religiosa, a maioria das pessoas transigiu ou compactuou. As máximas de Maquiavel novamente se tornaram uma realidade política.
A partir de 1936, Hitler seguiu uma política de anexação e de invasão que levou à ocupação da Renânia, de Dantzig, da Áustria e da Tchecoslováquia. Tudo isto era um prelúdio de ainda maior caos vindouro.

A Segunda Guerra Mundial e Mais Cataclismos
A invasão da Polônia em setembro de 1939, por parte de Hitler, provocou as declarações de guerra da Grã-Bretanha e da França contra a Alemanha. A humanidade se viu confrontada em ainda outra convulsão de destruição e de miséria em massa. A política, respaldada pelo alto comércio, mais uma vez traíra o homem comum.
Por que estava envolvido o alto comércio? Em política, dinheiro significa poder, e o alto comércio detém o dinheiro. Sem ele, Hitler talvez jamais se tornasse o chanceler da Alemanha. William Shirer escreveu em The Rise and Fall of the Third Reich (Ascensão e Queda do Terceiro Reich): “Ao se aproximarem do fim os Anos Vinte, começou a fluir dinheiro para o Partido Nazista da parte de alguns dos grandes industriais da Baviera e da Renânia, que se sentiam atraídos pela oposição de Hitler aos marxistas e aos sindicatos.”
A segunda guerra mundial produziu ainda outra colheita horrenda de desumanidades do homem para com seu semelhante. Quantos pereceram nos seis anos de carnificina politicamente motivada? Alguns cálculos dizem que 55 milhões de pessoas. Outros milhões ficaram “aleijados, cegos, mutilados, desabrigados, orfanados e empobrecidos”. (The People’s Chronology [A Cronologia do Povo], de James Trager) A “fera” política tinha assolado de novo!
A fim de estabelecer a paz permanente na Terra, os políticos das principais potências mundiais surgiram, em 1945, com uma Liga readaptada — a organização das Nações Unidas. Todavia, desde aquela data, já houve pelo menos 62 guerras, guerras civis, revoluções, e expurgos através do mundo, que resultaram em milhões de mortos e feridos — tudo em nome das diferenças ideológicas políticas.
O prof. Palmer escreveu bem apropriadamente: “O mundo humano tem estado nas garras de . . . um cataclismo desde 1914. A Primeira Guerra Mundial, as dificuldades do após-guerra, as revoluções russa, chinesa, turca e outras, a grande depressão, o desfile de ditadores, a Segunda Guerra Mundial, a segunda safra de mudanças revolucionárias e de dificuldades do após-guerra, tudo é parte do mesmo processo de reajuste, . . . que ainda não terminou, e para o qual o termo ‘cataclismo’ não é um termo forte demais.”

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