terça-feira, 1 de janeiro de 2013

Alexandre o Grande

Alexandre o Grande, ou Alexandre Magno, um dos maiores generais da historia humana. Nasceu em Pela em 356 AEC, Filho de Filipe II da Macedónia e de sua esposa Olímpia
Quando tinha 20 e poucos anos, dois anos depois de ascender ao trono, após o assassinato de seu pai, Alexandre empreendeu conquistar o mundo. Este arrojado jovem estratega militar dispôs o seu comparativamente pequeno exército numa formação de falange em filas cerradas e ordem profunda, uma táctica introduzida pelo seu pai e que Alexandre desenvolveu a um alto grau de eficiência.
Em vez de perseguir os persas em fuga, após duas vitórias decisivas na Ásia Menor (a primeira junto ao rio Granico; a segunda na planície de Isso, onde um grande exército persa, calculado em meio milhão de homens, sofreu uma derrota total), Alexandre voltou sua atenção para a cidade-ilha de Tiro. Portanto, é bastante significativo que Alexandre usou os escombros da antiga cidade continental, destruída por Nabucodonosor anos antes, e construiu com eles um aterro de uns 800 m até a cidade-ilha. Os ataques da sua marinha e dos engenhos de guerra destruíram aquela orgulhosa senhora do mar em Julho de 332 AEC.
Jerusalém, por outro lado, abriu seus portões em rendição, e, segundo Josefo (Jewish Antiquities [Antiguidades Judaicas], XI, 337 [viii, 5]), mostrou-se a Alexandre o livro da profecia de Daniel, presumivelmente o capítulo 8 , onde diz que um poderoso rei grego subjugaria e conquistaria o Império Persa. Assim, Alexandre poupou Jerusalém e avançou em direcção ao Sul, para o Egipto  onde foi saudado como libertador. Ali fundou a cidade de Alexandria, sede de erudição, onde se produziu a Septuaginta grega. Olhando para o leste, Alexandre voltou do Egipto através da Palestina, e com 47.000 homens venceu um reorganizado exército persa de 1.000.000 de homens perto de Gaugamela. Em rápida sucessão, Dario III foi assassinado por anteriores amigos, Babilónia rendeu-se, e Alexandre avançou para tomar Susa e Persépolis. Dali ele continuou com a sua campanha avançando para a Índia, antes de olhar novamente para o oeste.



Eventos Depois da Conquista

Alexandre tinha grandes planos para a reconstrução de Babilónia e em torná-la sua capital, mas estes nunca foram realizados, ele foi abatido e quebrado na morte. A ambição de Alexandre, de reconstruir Babilónia  nunca se materializou, em 323 AEC, aos 32 anos, no primor da vida, morreu repentinamente de malária, complicada por seu modo desenfreado de vida. Durante a sua curta carreira, Alexandre casou-se com Roxana, filha do conquistado rei bactriano, e também com Estatira, filha do rei persa Dario III. Com Roxana ele teve um filho chamado Alexandre (Allou). E com uma certa Barsine teve um filho ilegítimo chamado Héracles (Hércules).

De seguida á sua morte, o seu império foi dividido entre quatro dos generais de Alexandre: Seleuco Nicátor, que tomou a Mesopotâmia e a Síria; Cassandro, a Macedônia e a Grécia; Ptolomeu Lago, o Egipto e a Palestina; e Lisímaco, a Trácia e a Ásia Menor.
A conquista de Alexandre deixou sua maior marca na história por difundir a língua e a cultura grega em toda a parte. O grego comum (coiné) tornou-se a língua internacional, de modo que a última parte da Bíblia foi escrita em coiné, em vez de em hebraico.
Documentários Sobre a Vida de Alexandre (Canal História)





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