terça-feira, 22 de janeiro de 2013

Revolução agrícola


Transformação da agricultura tradicional, no século XVIII, que se afirmou primeiro e mais intensamente em Inglaterra. Encontra-se directamente ligada à alteração das velhas estruturas de propriedade rural (e, logo, dos laços entre os proprietários e o campesinato), ao crescimento demográfico e ao aumento dos mercados de exportação desse país.

Uma primeira revolução (não implicando esse termo uma alteração brusca, mas sim a convergência de uma série de mudanças importantes) deu-se em finais do século XVII e princípios do século XVIII, promovida por capitalistas burgueses e pela pequena nobreza rural que pretendia ampliar e melhorar as suas explorações. Caracterizou-se sobretudo pela introdução do sistema de rotação de culturas e pelas novas relações de produção, alterando-se o regime de propriedade.

A revolução agrícola estende-se pelo tempo e nela se incluem a diversificação de cultivos (alguns dos novos produtos haviam sido importados do território americano ou asiático, após os descobrimentos, tais como a batata, o feijão ou o milho, que se tornaram base da alimentação de boa parte da população), a introdução de adubos minerais e a introdução de maquinaria.

A evolução da agricultura e dos regimes de propriedade diferiu nos vários países da Europa; na Europa de leste, persistiram relações e métodos tradicionais, e na Europa do Mediterrâneo as evoluções foram lentas e pouco intensas.

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