quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

Esparta, A Cidade Guerreira


A Fundação de Esparta remonta ao 9º Sec a.C. Depois de Varias cidades gregas terem perdido bastante população, aconteceu o mesmo com a Lacónia no fim da era micénica. Assim, quatro aldeias de Lacónia uniram-se para fundar a cidade de Esparta. 100 anos depois a cidade de Amiclas juntou-se a Esparta.
Perante o Aumento populacional e consequente escassez de Terra, Esparta optou por criar um exercito e partir á conquista dos territórios vizinhos. Conquistou toda a planície de Lacónia até ao final do sec VIII a.C. Uma das cidades que se opôs mais ao domínio espartano foi Argos, que se localiza no nordeste do Peloponeso.
Nem sempre esta sociedade guerreira foi bem sucedida. A
ssim em 570 a.C após uma tentativa falhada de conquistar a Arcádia, Esparta tornou as suas politicas, diplomáticas. Esparta ofereceu terras, para que outras cidades integrassem uma liga chefiada por si, a Liga do Peloponeso. Com exceção de Argos, todas as cidades aderiram.
Durante o ataque de Xerxes I da Pérsia, nas guerras Persas, Esparta foi quem liderou as forças que defenderam a Grécia em terra, enquanto Atenas liderou pelo mar. Apesar de trabalharem em conjunto, no final da guerra, as relações com Atenas deterioraram-se, culminando na guerra do Peloponeso, que Esparta Venceu.


A Sociedade Espartana

Desde o nascimento até a sua morte, um cidadão Espartano pertencia ao estado. Á nascença os bebes eram examinados por um conselho de ancião, com o obejectivo de identificar e eliminar os fracos (Bebes com deficiência física, Mental, ou se não fossem robustos o suficiente). Durante a sua educação com os pais, as crianças eram espancadas para se tornarem mais fortes, e se não fossem, morreriam.
A partir dos sete anos de idade, os pais (cidadãos) não mais comandavam a educação dos filhos. As crianças eram entregues à orientação do Estado, que tinha professores especializados para esse fim. Os jovens viviam em pequenos grupos, levando vidas muito austeras, realizavam exercícios de treino com armas e aprendiam a táctica de formação.
A educação espartana, supervisionada por um magistrado especial, o paidónomo, compreendia três ciclos, distribuídos por três anos:
1.   Dos sete aos onze anos;
2.   Dos doze aos quinze anos;
3.   Dos dezesseis aos vinte anos (a efebia).
Com sete anos, o jovem espartano entrava no exército. Mas só aos trinta anos de idade adquiria plenos direitos políticos, podendo, então, participar da Assembleia do Povo ou dos Cidadãos chamada Apela.
Depois de concluído o período de formação educativa, os cidadãos de Esparta, entre os vinte e os sessenta anos, estavam obrigados a participar na guerra. Continuavam a viver em grupos e deviam tomar uma refeição diária nos chamados syssitia.

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